13 de janeiro de 2015

Conflito como oportunidade


O conflito para a Programação Neurolinguistica Sistêmica é uma informação, que pode ser utilizada de inúmeras formas.

Existe o conflito interno, quando há sentimentos antagônicos expressos ou latentes ou numa interação quando há opiniões divergentes sobre o mesmo tema.

Quando nos deparamos com um conflito, há uma informação importante presente. Temos um embate, que demonstra que podemos repensar sobre nossos comportamentos, capacidades, crenças, valores e talvez ampliar nossa atuação como seres humanos e quem sabe ofertar uma contribuição melhor para o mundo.

Uma pessoa que tem equilíbrio interno e externo em suas relações terá a chance de construir um mundo mais saudável.

A experiência de vivenciar um conflito pode gerar inúmeras emoções e reações. Quantos de nós já se deparou com um embate e partiu arduamente para defesa do seu ponto de vista com toda a força do seu ser? Sem ao menos ouvir e ter a curiosidade em entender o que pode ser estimulante em uma nova forma de pensar sobre um mesmo assunto.

O conflito pode ser uma oportunidade já que é iminente a condição humana, e para sua evolução, vivenciar essa situação e crescer com ela é maravilhoso.

Evitar o conflito ou desconsiderá-lo é uma estratégia que só faz crescer o desconforto. Quanto se tem um dado, e o mesmo é desvalorizado, a tendência é potencializar até encontrar uma solução.

Então colocar o conflito embaixo do tapete tornará sua relação desfavorável, além de passar uma informação de insensibilidade ou inabilidade.

Aprender com um ponto de vista diferente é uma condição que todos os seres humanos possuem, principalmente quando há um desprendimento da idéia como uma representação da sua identidade. Ser apenas aquilo o que se pensa, torna sua interação estrita.

A PNL nos oferta várias estratégias interna para evoluirmos com os conflitos. Quero compartilhar algumas dicas úteis:

- Identifique o que ocasiona o conflito.

Colha informações sobre a situação, o que é valor para você na experiência, liste seus valores e se tiver mais alguém na situação identifique os valores da outra pessoa.

- Qual é o seu objetivo?

Identificar o que se quer em uma situação é a melhor maneira de gerar equilíbrio interno e externo.Muitas vezes o conflito envolve outras pessoas. Vale lembrar que tenho total gerenciamento sobre o meu estado, isso significa muitas vezes lidar com a postura adversa de outras pessoas e mesmo assim definir o que é importante para você.

Exemplo:

Meu irmão quer ficar sem falar comigo, pois temos uma opinião divergente sobre um determinado assunto.Obrigar meu irmão a falar aumentará o conflito. Então, o que me fará bem independente da escolha do meu irmão?

Assumir uma postura de condutor da sua vida é libertador para gerenciar conflitos.Objetivo: quero ficar em paz e demonstrar meu amor pelo meu irmão respeitando seu silêncio.

Pratique a compreensão

Compreender é muito simples quando temos uma opinião semelhante, agora quando o outro pensa diferente esse exercício é mais elaborado.

Para desenvolvê-lo de forma eficaz, vale distanciar-se da situação e pensar como seria entrar na pele da outra pessoa?

Sim! O que você poderia observar e pensar sobre a situação?

O que seria importante para você na interação se você fosse o outro?

O que você sentiria?

Identificar todos os dados oferta uma liberdade para pensar com amplitude e compreender, mesmo que sua escolha seja diferente.

Muitas vezes há uma confusão entre compreender e concordar, quando o respeito se faz presente há uma compreensão.

Vale aqui reforçar que qualquer conflito, que é tratado com respeito, tem mais chances de gerar frutos produtivos e novas oportunidades de evolução.
 
Sobre a Autora:


Dra. Márcia Dolores Resende, formada em psicologia e com formação completa em PNL (NLP Health Certification Training), Hipnose Ericksoniana e EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing), sendo treinada por profissionais que possuem uma grande experiência e um conceituado trabalho como: Robert Dilts, Suzi Smith, Tim Halbom, Steve Andreas, Teresa Robles e Dr. Stephen Gilligan.


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